A importância das Atividades Físicas no
tratamento da dependência química
O uso de drogas psicotrópicas é uma
prática antiga, porém, o manejo e o padrão de uso atual são completamente
diferentes da época de nossos ancestrais. Deixou de ser um uso com fins
específicos para se tornar rotineiro, alterou fortemente seu padrão de uso e
seus efeitos e resultados sociais. A
dependência tem se mostrado um problema de saúde pública em todo mundo. É notório observar, diferentes estágios na
modelagem desse comportamento, assim como nas complicações decorrentes do uso
de drogas, podendo ainda ser influenciado por fatores biológicos, psicológicos
e sociais que devem ser considerados na elaboração dos cuidados terapêuticos. É
necessária, para além das intervenções farmacológicas, a inclusão de
estratégias comportamentais, sociais e laborais. (Scaduto e Barbieri, 2009).
Trajeto percorrido: 2,3km com duração: cerca de 40 minutos de caminhada.
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O exercício físico tem sido
proposto como ferramenta importante no tratamento da dependência de drogas
lícitas e ilícitas, complementando abordagens psicoterapêuticas e
farmacológicas tradicionais. Vale salientar que tal prática, representa um
incremento significativo nas possibilidades para abordagem e tratamento,
tornando-se alvo de interesse de pesquisadores e estudiosos da área, que buscam
a compreensão das bases fisiológicas para sua inclusão terapêutica, com vistas
à redução das alterações neuroquímicas, do desejo e da compulsão pelo uso
(fissura), dos distúrbios do humor e da cognição, bem como dos níveis de
estresse e das dificuldades para relacionamento social e afetivo decorrentes do
uso de drogas. (Zschucke et al., 2012).

Nesta
perspectiva, o Caps Ad
Continente conta com um Grupo de Atividades Físicas 2x por semana.
Este grupo é realizado por
01 técnica de enfermagem e 01 enfermeira na quarta-feira pela manhã e por 01
técnica de enfermagem e 01 psicólogo na sexta-feira pela manhã.

Referências
MIALICK, E.S., FRACASSO. L., SAHD. S.M.P.V. A importância da pratica da atividade física como auxílio no
processo de tratamento para a dependência química em pessoas de 18 a 35 anos. São Paulo, 2010.
Disponível em:<
http://www.efdeportes.com/efd166/atividade-fisica-no-tratamento-de-dependentes-quimicos.htm >.
Acesso: 30 de jul.2017.
SCADUTO, V. Barbieri. O discurso sobre a adesão de adolescentes ao tratamento da dependência
química em uma instituição de saúde pública. Ciência saúde coletiva, 14 (2)
(2009), pp. 605-614.
Disponível em:<
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0101328916000196>.
Acesso: 30 de jul.2017.
ZSCHUCKE et al., 2012.Exercise and physical activity in the
therapy of substance use disorders
Scientific World
Journal, 2012
(2012), pp. 901741.
Acesso: 30 de jul.2017.